Um protesto foi realizado na manhã desta segunda-feira (10), em Maceió, por proprietários das motocicletas conhecidas como "cinquentinhas". Eles são contra a regularização imposta recentemente por órgãos de trânsito e reclamam dos altos preços do emplacamento e da habilitação.
Segundo os manifestantes, o preço para aderir às normas vigentes é desproporcional ao valor de compra dos ciclomotores, que é relativamente baixo. Ronaldo Gonçalves, vigilante noturno, diz que a moto é seu trabalho. Sem o veículo, ele diz que ficaria sem emprego.
Outro problema citado é o fato de muitos proprietários das "cinquentinhas" não serem alfabetizados, o que dificulta à adesão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
O pedreiro José Cícero de Lima, reclama que não é alfabetizado e não pode levar a maleta de ferramentas no ônibus. "Tem tantas irregularidades no trânsito, mas só veem as cinquentinhas, que usamos para o nosso trabalho", disse.
A manifestação saiu do estacionamento do Jaraguá em direção ao Detran/AL, no bairro do Tabuleiro do Martins, e conta com a participação de cerca de 400 pessoas, segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito, que acompanha o ato.
Segundo o subcomandante do BPTran, capitão Felipe Lins, além do emplacamento das "cinquentinhas", é obrigatório que os condutores possuam carteira de habilitação na categoria A ou uma Autorização para Conduzir Ciclomotor. Além disso, os ciclomotores devem estar emplacados, como determina nova regra do Código Brasileiro de Trânsito.
Nas duas últimas semanas, diversas blitze foram realizadas pela Polícia Militar e órgãos de trânsitoda Capital com o objetivo de intensificar a fiscalização desse tipo de veículo.
Por: Redação com TNH1



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