Por Roberto Gonçalves
Uma grave e séria crise administrativa está sendo vivenciada neste inicio do segundo ano da administração da prefeita Célia Rocha (PTB) a frente da Prefeitura de Arapiraca. Cinco dos 15 vereadores que integram o Poder legislativo já deram o tom de como será o comportamento nos próximos dias.
O vereador Edvânio do Zé baixinho (Pros) na ultima sessão ordinária denunciou que servidores da Prefeitura estão com nome sujo no SPC e Serasa em razão do não recolhimento a instituição financeira de descontos em empréstimos consignados dos servidores.
Já a vereadora Graça Lisboa, (PSD) denunciou que a Prefeitura não repassou as parcelas dos servidores que fizeram vestibular pelo Proesp a Universidade Estadual de Alagoas – Uneal. Segundo a vereadora, os servidores estão sendo prejudicados em razão do não repasse dos recursos.
Sem apresentar um motivo convincente, o vereador Márcio Marques (PSC) (genro da prefeita) até então líder da gestora no Legislativo renunciou ao cargo, em seu lugar foi anunciado o vereador Fábio Rogério (PR) que é psicólogo e está no primeiro mandato. Até o momento, o novo líder que estava mudo permanece calado diante da turbulência e da exigência dos cinco vereadores de maior transparência nas licitações.
A Prefeitura enfrenta um rosário de débitos junto aos fornecedores e recentemente dispensou proprietários de carros locados, incluindo veículos pequenos, caçambas e caminhões com quatro meses de atraso e o mais grave, sem previsão de quando vai pagar. Alguns dos dispensados estavam com 16 anos de serviço desde os tempos da administração do então prefeito Severino Leão.
Desabafo do aliado
O radialista Edvaldo Silva, que há várias décadas sempre esteve aliado a Célia Rocha inclusive com participação em campanhas eleitorais, tendo um dos filho o jornalista igor Castro na assessoria de comunicação do município através das redes sociais fez um verdadeiro desabafo contra a administração de Célia Rocha.
No texto veiculado nas redes sociais Edvaldo Silva afirma “que Célia Rocha precisa fazer um retiro político, caso contrario, será em breve banida da vida pública com a mesma avaliação de Divaldo Suruagy e Severino Leão, sem crédito eleitoral.
 A voz não vem dos comitês, dos partidos dos adversários ou inimigos políticos vem do povo. O divórcio político também existe mesmo que exista um grande amor entre o eleitor e a pessoa pública.” E prossegue Edvaldo Silva no seu desabafo, “Falo assim com a experiência de 38 anos vividos em 08 campanhas para prefeito de Arapiraca, de governador, 06 de deputado federal como militante partidário público administrativo e profissional.” O blog tentou um contato com o radialista Edvaldo Silva e não consegui.
 FONTE MINUTO ARAPIRACA