Alexandre Virginio/Trânsito Maceió
Um dos carros atingidos no acidente
Um dos silos do Moinho Motrisa desabou, na tarde desta segunda-feira, 7, causando destruição e transtornos na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço e adjacências.
Ainda não se sabe o motivo pelo qual o silo, local onde são armazenados os grãos do moinho, desmoronou. O que se sabe é que o restante dele, feito de cimento, está prestes a desabar.
O Corpo de Bombeiros estima que dez veículos estejam soterrados pelo trigo, que se espalhou pela avenida, atingindo parte dos estabelecimentos comerciais, do outro lado da avenida.
Ao todo são 12 viaturas do Corpo de Bombeiros e Samu, além de um helicóptero de resgate estão trabalhando no resgate de possíveis vítimas. Ainda não há informações sobre vítimas fatais. Dois feridos foram resgatados e atendidos pelos socorristas.
O Corpo de Bombeiros solicita que quem possuir tratores e máquinas que possam ajudar na retiradas do trigo, se apresente ao local. O comandante do CBMAL solicitou que todo o efetivo, inclusive, os militares que estão de folga retornem ao trabalho para ajudar nas buscas.
Por volta das 16h, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Dinário Lemos, chegou ao local para acompanhar o trabalho de suas equipes. Alguns secretários municipais, além do vice-prefeito Marcelo Palmeira se deslocaram para o local para traçar estratégias de melhoria do trânsito.
O sub-comandante da Polícia Militar, coronel Lucena também anunciou que as equipe da Polícia estão sendo enviadas para ajudar.
Cenário de Guerra
Além da Comendador Leão, a rua atrás do moinho, onde existe um condomínio residencial e algumas casas, foi isolada. Há informações de que uma dessas casas teria sido soterrada, mas o Corpo de Bombeiros ainda não chegou ao local em função da dificuldade de acesso.
O cenário é de guerra. Moradores da região e familiares de pessoas que trabalham no moinho estão no local esperando notícias. O clima é tenso e foi necessário que a Defesa Civil realizasse um cordão de isolamento para evitar que as pessoas ocupem espaços de risco.
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